domingo, 28 de agosto de 2016

Modelismo - Introdução



O modelismo está longe de ser um passatempo insensato, ele é exatamente o contrário. É uma atividade prática, educadora e que leva o praticante ao prestígio e à dignidade de uma ciência especializada. Seu objetivo é ilimitado e suas ramificações são incontáveis.
O modelo de uma locomotiva a vapor é a reprodução em miniatura da verdadeira em cada detalhe. Observe a distribuição Walschert, os demais comandos como os controles, o "manifold", e etc. Observe um barco a vapor, seja ele de guerra ou um simples pesqueiro, e funcionando com um motor a vapor feito pelo próprio modelista. Modelos que alcançam a velocidade em escala e com um motor que o girabrequim foi feito com uma única peça de aço torneado e retificado. Horas de trabalho! Deveríamos achar um novo nome para isso. A expressão modelismo é pouco para isso tudo. O mais exato seria chamarmos engenharia de modelos ou então de engenharia das miniaturas.
A construção de um modelo de locomotiva envolve uma infinidade de conhecimentos, e a pessoa que se propõe a fazê-lo deve ser capaz de entender engenharia mecânica, conseguir entender os desenhos mais complicados que existem e, além disso, reproduzi-los em escala diminuída. Além disso deve ser um exímio torneiro mecânico e ajustador. Por esta razão nem todos os modelistas podem construir uma locomotiva ou assemelhado. Nesta última frase está resumido o valor real do modelismo, que é presente em si mesmo e que seu valor educativo se mostre manifesto.
A pessoa que pratica o modelismo e que faz barcos, aviões, locomotivas tratores, etc. acaba por estender seus conhecimentos e experiências muito além daquilo que ele mesmo acredita. A experiência fez dele um artífice melhor quase um artista.
Em muitos casos a operação do modelo e os princípios que regem seus movimentos foram estudados a fundo pelo modelista. Por exemplo: a pessoa resolve fazer uma máquina a vapor do tipo naval, de onde ele vai começar? Lógico! Estudando ela toda, e seu funcionamento, até que ela domine cada componente ou item de funcionamento da mesma. A partir daí a pessoa fará o desenho definitivo, fará os moldes de fundição, a fundição em si e a partir daí começará a tornear as peças. Precisão e acuidade visual são essenciais para se tornear com precisão, e a habilidade no uso do torno é a essência do trabalho.
Finalmente a máquina ficou pronta. O modelista se sente realizado. Ele está totalmente satisfeito com seu próprio trabalho; põe a máquina a funcionar em cima da bancada da oficina e fica a pensar: "O que eu consegui com isso?" A resposta é a seguinte: ele conseguiu se realizar dentro daquele pensamento de alma modelística que apenas alguns conseguem chegar. A pessoa passou a se realizar através do modelismo, ela a partir de então vai conseguir pensar em termos modelísticos - tridimensão - e não de modo simplista e em duas dimensões.
Depois que uma pessoa se dispõe a aplicar horas a fio, dias e até anos na construção de modelos de certos tipos, a peça que ele fez passa a não ter preço, o valor da obra passa a ser secundário. A razão disso foi que ele fez aquilo por gosto próprio e não por dinheiro. É difícil explicar ao não modelista como o modelista olha a sua obra, como ele gosta dela. Ele não se cansa de ficar olhando a própria peça, é o que se resolveu chamar de período de contemplação. Essa emoção não deve ser confundida com imaturidade, típica na juventude, mas sim como a emoção que alguém sente por alguma coisa que se ama realmente.
O modelismo em todo o mundo carrega consigo uma relação próxima e desairosa com os brinquedos para crianças, o que é um grande erro, somente na Inglaterra essa diferença é notada. Não existe comparação mais humilhante para um modelista do que ser comparado a um imaturo, a um crianção que fica a brincar com seus modelinhos. A pessoa que avalia um modelista dessa forma é que é na realidade um imaturo. Essa pessoa sequer tem condições de separar alhos com bugalhos. Em geral são pessoas de baixo nível cultural e desprovidas de avaliação; que confundem uma obra de arte com uma peça de produção industrial.
Espero que esta página do site sirva de estímulo a todos aqueles que gostam de modelismo e que as pessoas menos afeitas a essa ciência passem a dar mais credo e consideração aos aficionados.

Modelismo Naval

Cabo Branco

Este é o nome de um barco de pesca de bandeira portuguesa dos anos 20/1920. Este tipo de barco é conhecido na língua inglesa como "Trawler", não tem tradução para nossa língua. É um tipo de barco que arrasta a rede de pesca sozinho, e para tanto, dispõe de uns arcos nas suas laterais através dos quais lança, arrasta e recolhe a rede. A rede é de malha média e sua profundidade pode ser pré-determinada e possui ainda duas paravanas ou portas de pesca que abrem a boca da rede. Foram construídos para pescar no mar do norte (Atlântico), sua meta é a pesca de Bacalhau, Arengue, Cavala e com a rede roçando o fundo, pescar Linguado ou Sola.


Esse tipo de embarcação é do tipo mais robusto que se conhece, a ponto de alguns Trawlers ingleses terem sido transformados em Corvetas na guerra de 1939/45. São feitos para aguentar mar grosso. O barco em tela é um modelo de um original e existe um similar no Museu Naval de Lisboa e de onde provieram os desenhos. O modelo do museu é feito de madeira e é estático, ou seja, não tem condição de navegar.



O barco real era um projeto inglês, construção alemã, propriedade e bandeira portuguesa. Pertencia a “Companhia Commercial e Marítima” porto de registro: Lisboa. O original tinha 40m de comprimento; 7m de boca e 3,4m de calado; para barco de pesca, já é tipo mais para grande do que médio, para a época era dos grandes. Possuía motor a vapor do tipo tríplice expansão, e caldeira do tipo “Scotch” (wet back) e queimava carvão mineral (hulha ou antracite).





A escolha do modelo: Ela se deu por amor a primeira vista. Visitando o museu português que fica em Lisboa no convento dos Jerónimos, tive um impacto emocional ao ver um modelo muito bem feito e com características tão diferenciadas dos demais, à primeira vista ele é esquisito mas chama a atenção tanto pelo estilo incomum como pelas cores berrantes ou chamativas que possui. 
É cheio de detalhes como nenhum outro. Ao pedir os desenhos ou plantas, fiquei abismado ao vê-la, tinha lá todo o detalhamento necessário a se construir uma nova peça. Fiquei remanchando anos até me por a serviço para a execução da nova obra. Certo dia ao ver uma revista francesa, me deparei com um modelo todo feito em latão, em chapa de latão repuxada, e com rebites, não tive dúvidas, pensei com meus botões, é assim que vou fazer o Cabo Branco. Não deu outra 



O modelo está na escala de 1:28,5; porque? Acredito ser uma medida portuguesa, pois nada tem a ver com polegada e suas frações, na planta está escrito assim; "Vapor de pesca Cabo Branco" Escala 1m = 35mm e isso dá essa escala. E eu fiz o modelo nessa escala. Nessa escala o modelo ficou com 1,43 m de comprimento, 25cm de boca, com um deslocamento de 18kg, em média, devido ao consumo de água e gás.



O modelo foi todo feito em chapa de latão repuxada sobre molde de madeira, foi usada chapa de 0,45mm de espessura, as chapas foram unidas entre si seguindo norma de construção naval real, como se fosse toda rebitada, e de fato é. Para a montagem, as secções que compõem o casco foram soldadas a estanho entre si, isso com ferro de 200W (tipo machadinha) e posteriormente rebitadas e novamente aquecidas para que a solda aderisse aos rebites, o excesso de solda foi removido com escova de aço bem macia de forma que desbastasse o estanho sem agredir o latão.



Todo o modelo foi construído na minha oficina em São Paulo, comprado pronto, foram: as chapas de latão, alguns perfis, o tubo da chaminé e os rebites, do mais, com exceção do manômetro da caldeira e o equipamento de rádio controle, tudo foi feito, peça por peça, até certos perfis foram laminados ou trefilados, um deles foram os sextavados de onde foram torneadas as porcas e parafusos, é de 2mm de chave, não existe no mercado especializado, no Brasil o menor é 3,2mm, na França 2,5mm.



Foram usados um pouco mais de 14.000 rebites na confecção do casco e cerca de 2.000 na superestrutura e acessórios. Nas ferragens dos mastros tem cerca de 100 parafusos de 1mm (rosca Löwenhertz) e cerca de 150 porcas de 1mm (mesma rosca) com chave de 2mm, que tiveram que ser feitos na oficina. Os rebites na realidade não são rebites mas contatos de relês ou de circuitos impressos, possuem um corpo levemente cônico que varia de 0,9 a 1mm e a cabeça variando entre 1,1 e 1,2mm de diâmetro. Coloca-los foi uma tarefa que levou 9 meses de labuta e muita paciência. Foram estragadas 22 brocas de 1mm para se fazer os milhares de furos. O modelo assim como o original é a vapor, só que possui uma máquina de simples expansão com dois cilindros, distribuição "Stephenson" válvulas a gaveta, girabrequim de duas manivelas a 90º com 6mm de diâmetro, cilindros com 16mm de diâmetro e 16 de curso.



A caldeira é do tipo "Yarrow" com tubos cruzados e queima gás liquefeito de petróleo. Rádio controle de 6 canais assim distribuídos: 1 - leme, 2 - velocidade, 3 - apito, 4 - luzes, 5 - controle de chama da caldeira, 6 - reversão da máquina. Tanto a máquina como a caldeira foram feitas em minha oficina. O convés é de madeira Pau-Marfim, os mastros idem, porém em Peroba Rosa, o bote salva-vidas em Imbuía, os corrimãos, caixilhos e molduras em Cabreuva.



O modelo possui iluminação operando em 1,5V, que é a voltagem da menor lâmpada que existe, cerca de metade de um grão de arroz. As que usam os relógios "Casio" digital. A pintura foi toda com Washprimer, Primer e Tinta Nitrocelulose. O hélice em bronze, o eixo motriz em aço inox 304, túnel e retentores em latão. Todo esse trabalho foi feito em 2 anos e 8 meses. As horas dedicadas? Não tive a pachorra de anotar, mas garanto que foram muitas. Cerca de 4 horas por dia de trabalho.



O nome e as cores do modelo são as mesmas do original. Com esse modelo agora já operacional o modelismo naval brasileiro chega a se igualar aos melhores do mundo, e em nada deixando para os demais. Existem modelos com o mesmo acabamento porém não navegam, existem modelos a vapor com a mesma qualidade de máquina, mas sem esse acabamento, que seja de meu conhecimento, não há no mundo com esse acabamento e com esse tipo de máquina.


O modelo possui ainda um kit para transforma-lo em modelo de tração elétrica, dessa forma ele pode participar de concursos de barco a vapor, de barco elétrico e ainda de estático, é só remover os motores. A qualidade de navegação é muito boa, aceita todas as manobras que o real faria. Tanto no vapor como na bateria sua autonomia é de cerca de uma hora, se reabastecido navega o tempo que se quiser devido à ótima qualidade de seus maquinários. É uma verdadeira peça de museu.

- Edmar Mammini -

sábado, 27 de agosto de 2016

As Bitolas em uso no Ferreomodelismo



Bitolas pelo Mundo

Muitos acham que só existem algumas bitolas espalhadas pelo mundo, errado, existem uma infinidade delas, por que? realmente é difícil de responder, talvez nem mesmo quem as inventou sabe porque escolheu aquela medida.

A bitola mais usada no mundo e que é a de 1,435 m na realidade é “ 4 pés, 8 polegadas e meia, teve seu inicio na Inglaterra e sua medida foi escolhida a partir das trilhas deixadas pelas carroças e coches da época, fins do século XVIII.

Essa bitola é também a usada pelos USA desde o início da formação de sua rede ferroviária.

Os demais países do mundo foram infestados por diversas bitolas usadas a partir de algum conceito que não sei bem porque.



A bitola determina o raio das curvas, mais estreita a bitola mais estreita a curva também, tendo em vista que os trens têm os eixos consoles - não tem diferencial nas rodas - quando entram em curva a tendência seria uma roda arrastar a outra, parece piada mas não é, o que realmente acontece é que foi bolado um sistema muito interessante, um verdadeiro ardil para se contornar esse problema. É a comicidade das rodas, isso mesmo, todas as rodas dos trens são cônicas, salvo algumas locomotivas a vapor que têm duas rodas sem franja e são cilíndricas são as Santa Fé e as Mountain.

As demais são cônicas para compensar o deslizamento nas curvas. A coisa funciona assim.... o trem ao entrar na curva tende a encostar a franja da roda no trilho de fora da curva, e esse trilho é mais longo que o de dentro, em compensação a roda gira sobre o trilho no seu diâmetro maior e o inverso acontece com a roda oposta ela está no trilho mais curto mas em compensação gira no diâmetro menor. Por isso devem ser cônicas. Deu para entender?

Um pequeno arraste sempre existe e isso consome a energia das locomotivas e gastam trilhos e rodas.

Em terrenos muito acidentados resolveram fazer a bitola estreita para diminuir o raio das curvas e diminuir o efeito de arraste e diminuir a força jogada fora . Prova disso é que as locomotivas de bitola estreita derrapam menos que as de bitola larga ao darem a partida quando estão em curvas.
Daí começou a parafernália. Existem infinitas medidas de bitola, mas vamos nos fixar somente no que sobreviveu até nossos dias. Embora as vezes usadas em ferrovias turísticas.  Veja tabela a seguir:


BITOLA
PAÍSES

(mm)




1
305
País Europeu
2
381
Inglaterra
3
457
USA, Inglaterra
4
500
Alemanha
5
508
Inglaterra
6
600
Brasil, Chile, Bulgária, Alemanha, Iugoslávia, Polônia, Romênia, Rússia, Argélia, Angola, União Sul Africana
7
610
Venezuela, Brasil, Índia, Austrália
8
700
Cuba, Porto Rico, Java
9
750
Argentina, Guatemala, Paraguai, São Domingos, Alemanha, Finlândia, Noruega, Polônia, Romênia, Rússia, Turquia, Egito, Indonésia
10
762
Brasil, Chile, Cuba, Bulgária, Checoslováquia, Iugoslávia, Áustria, Romênia, Hungria, Egito, Gana, Nigéria, Serra Leoa, Ceilão, Índia, Japão, Coréia, Paquistão, Taiwan, Austrália
11
785
Dinamarca, Polônia
12
891
Suécia
13
900
Alemanha
14
914
Guatemala, Hawai, Honduras, Canadá, Colômbia, Cuba, México, Panamá, Paraguai, Peru, São Salvador, USA, Venezuela, Finlândia, Irlanda, Moçambique, Malásia
15
950
Itália, Eritréia, Líbia
16
965
Antiga Estrada de Ferro Ituana – Brasil
17
1000
Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Paraguai, Bélgica, Alemanha, França, Grécia, Iugoslávia, Luxemburgo, Polônia, Portugal, Suíça, Espanha, Rússia, Hungria, Abissínia, Egito, Argélia, Angola, Quênia, Congo, Madagascar, Sudão, Tanganica, Togo, Tunísia, Uganda, Burma, China, Índia, Iraque, Malásia, Paquistão, Tailândia, Vietnã, Austrália
18
1050
Argélia, Arábia Saudita, Israel, Jordânia, Líbano, Síria
19
1067
Chile, Costa Rica, Equador, Honduras, Canadá, Terra Nova, Nicarágua, Venezuela, Noruega, Suécia, Angola, Gana, Camarões, Quênia, Zaire, Moçambique, Nassa, Nigéria, Rodésia, Sudão, União Sul Africana, Tanganica, Bengala, Indonésia, Japão, Malásia, Taiwan, Austrália, Nova Zelândia
20
1100
Brasil(Passado)
21
1109
Brasil(Passado)
22
1220
Brasil(Passado)
23
1229
Metro Americano
24
1350
Bonde de Santos
25
1435
Argentina, Brasil, Chile, Jamaica, Canadá, Colômbia, Cuba, México, Paraguai, Peru, Trinidad, Uruguai, USA, Bélgica, Bulgária, Checoslováquia, Dinamarca, Alemanha, Holanda, Itália, Iugoslávia, Luxemburgo, Noruega, Áustria, Polônia, Romênia, Suécia,  Suíça, Turquia, Egito, Argélia, Marrocos, Mauritânia, Tunísia, China, Arábia Saudita, Iraque, Irã, Israel, Japão, Coréia, Líbano, Mongólia, Síria, Austrália
26
1524
Panamá, Finlândia, Polônia, Rússia, Irã
27
1600
Brasil, Irlanda, Síria, Austrália
28
1665
Portugal
29
1674
Espanha
30
1676
Chile, Argentina, Brasil(Passado), Ceilão, Índia, Paquistão
Neste artigo tudo está em sistema métrico, mas as bitolas não são métricas com exceção da de 1,00 m, as demais são em polegadas, por isso foram arredondadas para o sistema métrico, partindo do princípio que nós brasileiros conhecemos pouco o sistema inglês de medidas.Esperamos com isso elucidar o porque que a maioria dos modelos de trens não têm escala conhecida . Lembre-se , existem padrões para bitolas de modelos mas não existem padrões para bitolas dos trens verdadeiros, é uma miscelânea incompreensível.

Muitos alegam que era uma medida de segurança nacional, os trens de um país não transitar nos trilhos dos outros, a Europa do século XIX era uma mixórdia só. Sem dúvida a bitola da Rússia evitou a invasão alemã, a russa era e ainda é  1,524 m e a alemã é 1,435m. Será que foi realmente isso?As bitolas mais conhecida dos modelos de trens a vapor são as seguintes   7 e ¼ polegadas ou 184,15 mm; 5 pol. ou  127mm ; 3 pol ½  ou  88,9 mm ; 2 pol 1/8 ou 53,97mm ; 1 pol ¾  ou 44,45

Para modelos de trens com tração elétrica temos a bitola conhecida como Standard ou 2”1/8 ou +ou – 54mm ;  Bitola  LGB  = 1”3/4  ou +ou – 45mm ; bitola Zero ou Ó ou 1” e ¼ ou +ou - 32 mm ; temos a mais conhecida atualmente é a HO ou 16,5 mm e ainda a N com 9 mm e a Z que tem 6 mm.

As bitolas mais reproduzidas em modelismo a vapor são a 1,435m e a métrica, quando usamos a 1,435 usa- se a escala de 1:16 e quando é métrica usa- se a 1:12. Na realidade não dá essa conta exata mas usa- se  esse padrão como a escala mais próxima da realidade e a mais factível. Para modelos comerciais a escala nem sempre é considerada, o padrão HO acho que é o único a ser respeitado , normalmente é de 1:87 para a bitola de 1435mm e de 1: 60 para a bitola de 1 m (métrica). Raro de encontrar, mas tem.

Os trenzinhos da Lionel nunca tem uma escala compreensível, as vezes uns vagões estão em uma escala e as locomotivas em outras, já perguntei para experts no assunto e nunca me souberam explicar.

- Edmar Mammini -